quarta-feira, 6 de maio de 2015

Disfuncão sexual masculina: Ejaculação retardada

Ejaculação retardada
Ejaculação retardada é menos comum no homem que a Ejaculação Precoce. A prevalência de se adquirir a ejaculação retardada em homens abaixo de 65 anos é de 3 a 4 %. A ejaculação retardada pode ocorrer durante toda a vida do homem ou aparecer em determinada época. Pode ocorrer durante todas relações sexuais com varias parceiras ou pode ser intermitente em ocasiões especiais Boa parte dos homens com ejaculação retardada (aprox. 75%) pode se masturbar para ter o orgasmo mas muitos não conseguem orgasmo nem dessa forma. Como todos os casos de disfunção sexual, homens com ejaculação retardada podem reportar altos níveis de stress pessoal, desinteresse sexual e ansiedade na performance sexual. Muitos homens com ejaculação retardada entretanto, têm a característica de não ter dificuldade em manter suas ereções normalmente porém mesmo assim informam insatisfação com a vida sexual..
São conhecidas algumas causas que levam à ejaculação retardada
  • Psicogênicas
  • Congênitas
  • Causas anatômicas : ex: a capacidade de ejacular é muito diminuída em pacientes com lesão raquimedular e depende do nível e grau da lesão.
  • Causas neurogênicas
  • Infecções
  • Problemas endócrinos
  • Efeitos colaterais de medicamentos
  • Questões culturais e/ou religiosas
Para o tratamento, procura-se identificar causas biológicas para essa disfunção, como medicamentos, diabete melito ou cirurgia pélvica recente e com isso otimizar o tratamento. Um indicador desse problema é o fato do homem não conseguir uma ejaculação após 20 ou 30 minutos de relação ou chega a parar por cansaço e irritação. Depois de estudadas todas possíveis causas orgânicas, pode ser necessário um apoio de terapia sexual para solução do problema.

Fonte: http://www.institutopaulista.com.br/ejaculacao-precoce

Ejaculação Precoce é um distúrbio de fundo psicológico

A ejaculação precoce é um distúrbio de fundo psicológico muito freqüente nos homens e provavelmente o distúrbio de fundo psicológico mais comum. A definição desse distúrbio feita pela Organização Mundial de Saúde não quantifica o tempo como critério deixando o conceito de “precoce” um tanto quanto subjetivo. A duração da fase de excitação leva em consideração fatores como idade, freqüência da atividade sexual recente, ansiedade com nova parceira ou situação sexual diferente do comum.
A ejaculação precoce ocorre de forma persistente com uma mínima estimulação sexual e antes, durante ou logo após haver ocorrido a penetração. É comprovado que as mulheres demoram um pouco mais a atingir o orgasmo e, se o homem chegar ao orgasmo muito antes da parceira, naturalmente ele perderá a ereção e não conseguirá fazer a companheira chegar ao clímax. A ocorrência da ejaculação precoce é mais comum na penetração vaginal do que no sexo oral ou anal e raramente observada durante a masturbação.
Há vários tipos de medicamentos para o controle da hipersensibilidade peniana. Para isso é necessário saber se a mesma é de origem primária (desde os primeiros relacionamentos sexuais) ou secundária (iniciada após um bom período de atividade sexual) o que altera completamente o tratamento.
O tratamento pode ser feito com terapêutica medicamentosa, drogas que auxiliem a ereção (somente nos casos em que se associam distúrbios de ereção), terapia sexual ou terapia psicológica.
Quando esse distúrbio ocorre desde os primeiros relacionamentos sexuais, chama-se de causa primária, e, quando ocorre somente após algum tempo da vida sexual, secundária.
Os tratamentos cirúrgicos, como a neurotripsia, auto-aplicações com medicamentos para dar ereção e o implante de próteses penianas são atualmente contra-indicados como tratamentos de ejaculação precoce (I Consenso Brasileiro de Disfunção Erétil, 1998).
O uso de medicamentos via oral para disfunção erétil ou drogas vasoativas intracavernosas não é recomendado em pacientes com ejaculação precoce exclusiva. No nosso site www.tudosobreejaculacaoprecoce.com.br esse tema é abordado mais amplamente.

Fonte: http://www.institutopaulista.com.br/ejaculacao-precoce